António Vaz

04-01-2024

"Esta imagem evoca a representação da intergeracionalidade simbolizando a ligação do amor entre duas diferentes gerações, mas ficam sempre ligadas pelas interacções sociais na vivência, de conhecimentos, valores e princípios.

Podemos sempre fazer algumas reflexões a que lhes poderemos chamar :

Ciclo de vida : a mão do idoso segurando a mão da criança, simboliza o ciclo natural da vida e a continuidade dos humanos

Ligação Familiar : A importância da relação das vidas Familiares, serem sólidas com a família e a sociedade

Desafios e mudanças : As diferenças de idade pode simbolizar, mudanças e novos desafios para ambas as idades

Transmissão de Experiência e Sabedoria : Esta faz-se sempre dos mais velhos para os mais novos, através das tradições, dos valores, dos conhecimentos no tempo.

Ensino e Aprendizagem : O papel importante dos idosos na transmissão do ensino, de orientar os primeiros passos na sua educação, estando a criança sempre receptiva na aprendizagem.

Estas são algumas ideias que me surgem de momento, e que muito nos podem ajudar na interpretação do contexto desta imagem."

António Vaz


"Aqui vai uma pintura que concebi pois, muitas vezes, acontece a avó desenhar para o neto. O problema é quando o neto ensina a avó a pintura e lhe está sempre a dizer: ó Avó, tu não sabes pintar, eu é que sei!"

António Vaz


A Aventura

"Os jovens esperam sempre das pessoas mais velhas um incentivo para novas descobertas e aprendizagem, estando ávidos para novas aventuras. Por isso é preciso inovar e levá-los a praticar algo que nunca fizeram, e veremos sempre um sorriso, em ambos."

António Vaz



Um passeio com um sorriso

"Como deve ser bom, para quem vive um dia na solidão, sentir, por parte de uma pessoa amiga, um abraço, um carinho, um afecto, umas palavras de conforto, uma apoio, um sorriso. Estou certo que o dia ficará mais cheio de luz para quem precisa dessa ternura para tornar o dia mais feliz"

António Vaz


"Que bom é ver a luz do dia, acompanhados com um sorriso, com uma palavra de Amor e de alento, quando, hoje em dia, tudo é mais sombrio e sem alegria. Que bom saber que, mesmo assim, há quem faça o bem e esteja presente no seio da Família."

António Vaz


"Que cheirinho a pão!  E sabe tão bem fazê-lo, bem perto do forno, é só um instante e já está. 
Ainda bem que a minha avó me ensinou a fazer pão, porque, ainda hoje, eu recordo esses bons momentos. Foram sorrisos, expectativas para o pão cozer, a olhar para o forno, perguntas sobre perguntas à minha avó, mas, no final, era alegria, sorrisos e um final feliz, junto da minha avó, porque ela me dava toda a atenção. 
Quantas crianças gostariam que assim acontecesse, essa transmissão de conhecimentos, de alegria e afinidade."

António Vaz

Gerações diferentes mas amigos de verdade

Desde os primeiros passos, aprendemos a valorizar o calor humano e a alegria que vem de estarmos juntos, construindo laços que transcendem os limites do tempo e do espaço.

É fascinante observar como esses laços se formam naturalmente, especialmente entre as gerações. Nas famílias, por exemplo, os avós muitas vezes desempenham o papel de grandes amigos para os netos. Entre risadas compartilhadas e histórias que atravessam décadas, essa relação se fortalece, enriquecendo a vida de ambas as partes.

Os avós, com sua sabedoria, acumulada ao longo dos anos, encontram nos netos uma fonte de energia renovada, uma oportunidade de reviver a inocência e a curiosidade da infância. Por sua vez, os netos, ávidos por conhecimento e ávidos por aventuras, encontram nos avós um refúgio seguro, um porto de abrigo onde podem ser totalmente eles mesmos, sem julgamentos.

Essa troca constante de experiências, de aprendizado mútuo e de afeto sincero é o que mantém viva a chama da amizade intergeracional. E é fundamental cultivar essa conexão especial, alimentando-a com conversas profundas, repletas de ternura e compreensão, e com momentos de descontração, onde o riso é o idioma universal que nos une.

Que possamos celebrar cada sorriso compartilhado, cada abraço apertado, e que possamos continuar construindo pontes de amor e cumplicidade, hoje e para sempre.

António Vaz